segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Ritual de Auto-Iniciação




Prepare-se enchendo uma banheira com água morna. Acrescente uma colher de sopa de sal e algumas gotas de óleo aromático, como sândalo.


Caso não possua uma banheira, utilize uma ducha. Encha uma esponja de banho com sal, acrescente algumas gotas de essência de óleo e esfregue seu corpo. Se estiver praticando este ritual num rio ou no mar, banhe-se nele se desejar.

Enquanto se banha, prepare-se para o rito que se seguirá. Abra sua consciência para níveis mais elevados de percepção. Respire fundo. Limpe sua mente bem como seu corpo.

Após banhar-se, enxugue-se e vista-se para a jornada. Vá a um local silvestre onde saiba que estará seguro. Deve ser um lugar confortável onde você não será perturbado por outros, uma área onde os poderes da Terra e dos elementos estejam evidentes. Pode ser o topo de uma montanha, uma caverna ou uma garganta deserta, talvez um bosque denso, uma escarpa rochosa sobre o mar, uma ilha tranquila no centro de um lago. Até mesmo um recanto isolado de um parque ou jardim pode ser utilizado. Recorra a sua imaginação para encontrar o local.

Você não precisará de nada além de um pequeno frasco de essência de óleo de aroma rico. Sândalo, olíbano, canela ou qualquer outro serve. Ao chegar ao local de dedicação, tire seus sapatos e sente-se em silêncio por alguns momentos. Acalme seu coração se se tiver cansado durante a jornada. Respire fundo para voltar ao normal, e mantenha sua mente livre de pensamentos confusos. Abra-se às energias naturais ao seu redor.

Quando estiver calmo, erga-se e apoie-se lentamente em um pé, observando o local ao seu redor. Você está buscando o local ideal. Não tente encontrá-lo; abra sua consciência para ele. Quando o tiver descoberto (e você saberá quando), sente-se, ajoelhe-se ou deite-se de costas. Coloque o óleo sobre a Terra ao seu lado. Não se levante - entre em contato com a Terra.

Continue respirando profundamente. Siga as energias ao seu redor. Chame a Deusa e o Deus com os nomes que melhor se aprouverem, ou utilize a seguinte invocação. Memorize as palavras antes do rito, para que sejam proferidas naturalmente, ou improvise:

"Ó Deusa Mãe,
Ó Deus Pai,
Respostas a todos os mistérios e ainda sim mistérios não resolvidos,
Neste local de poder eu me abro
À sua Essência.
Neste local e a este tempo eu me modifico;
Daqui por diante sigo o caminho da Wicca.
Dedico-me a Vocês, Deusa Mãe e Deus Pai.

Descanse por um momento, em silêncio, quieto. Continue a seguir:

Eu inalo suas energias em meu corpo, mesclando, misturando,
Unindo-as à minha,
Para que perceba o divino na natureza,
A natureza no divino,
E a divindade dentro de mim e de tudo o mais.
Ó Grande Deusa,
Ó Grande Deus,
Torne-me um em Sua essência
Torne-me um em Sua essência
Torne-me um em Sua essência."

Você poderá sentir-se pleno de poder e energia, ou calmo e em paz. Sua mente pode estar rodopiando. A Terra sob seu corpo pode vibrar de energia. Animais silvestres, atraídos pela ocorrência psíquica, podem agraciá-lo com sua presença.

Seja lá o que aconteça, saiba que você se abriu e que a Deusa e o Deus o escutaram. Você deverá sentir-se diferente por dentro, em paz ou simplesmente poderoso.

Após a invocação, molhe um dedo com o óleo e marque estes dois símbolos em algum ponto do seu corpo (*). Não importa onde: pode ser peito, testa, braços, pernas, qualquer lugar. Enquanto unta seu corpo, visualize esses símbolos penetrando em sua carne, brilhando enquanto entram em seu corpo, e a seguir, dispersando-se em milhões de pequeninos pontos de luz.

A auto-dedicação formal está encerrada. Agradeça à Deusa e ao Deus por sua atenção. Sente-se e medite antes de deixar o local.

Ao retornar à sua casa, celebre de algum modo especial.

Em: http://www.wiccaworld.xpg.com.br/17.html
Imagem: 
essenciawiccana.blogspot

sábado, 25 de outubro de 2014

Ancestralidade

Um Reconhecimento Necessário

A ancestralidade está diretamente ligada aos antepassados, mas dentro da Wicca, refere-se aos antecessores de clã, que com o passar dos tempos somaram-se à egrégora da tradição. É por este motivo que se deve fazer uma apresentação formal do futuro iniciado à egrégora, para que seja reconhecido pela mesma, recebendo assim a proteção e a permissão para conhecer os antigos mistérios.

Não reconhecemos a auto-iniciação, assim como não aceitamos que pessoas que não tenham passado por um processo de iniciação formal, sejam considerados legítimos Sacerdotes ou Sacerdotisas da Velha Arte.

Não menosprezamos o conhecimento nem a espiritualidade de tais pessoas, tampouco lhes vetando a possibilidade de cultuarem os Deuses segundo a Arte, mas apenas questionando a facilidade de encontrarmos auto-iniciados que apenas tiveram como base poucos livros ou pesquisas feitas pela Internet. Na realidade, lhes falta a experiência e sabedoria acerca da bruxaria e de como empregar esses conhecimentos em suas vidas. Tendo em vista que tal processo ocorre através da transmissão verbal ou escrita de fatos ou de doutrinas que dizem respeito à Religião, não nos referindo apenas ao conhecimento passado ou adquirido, e sim a uma apresentação formal e legítima à uma egrégora, que se faz devido à ancestralidade que acompanha cada tradição religiosa e os mistérios que a envolvem.

Pode parecer estranho aceitar a afirmação de que há algo por trás de todo este processo de busca, mas é bem mais fácil se entendermos que o que chamamos hoje de "Despertar da Deusa" na realidade ocorreu ha muito tempo atrás, quando a teia matriz estava sendo formada. Neste momento, todas as energias se faziam presentes com suas funções bem definidas, tudo fazia parte de um Todo e havia o real sentido do que é ser holístico.

O que hoje motiva e direciona o ser humano à busca dessa plenitude, é a atração que sente devido a afinidade com um determinado grupo que chamamos de ancestrais. Não necessariamente aos antecedentes familiares e sim aos que participaram da mesma egrégora na formação da teia matriz, e que criaram um elo com as forças supra-temporais de conservação, àquilo que se encontra na fonte da existência. Portanto, não somos nós que escolhemos a qual panteão cultuar ou qual tradição seguir, mas é nossa própria ancestralidade que nos direciona ao reencontro, primeiramente a nível terreno, na busca por alguém que faça parte da mesma, e que possa transmitir os mistérios referentes à tradição. Assim, começa a preparação do neófito que futuramente será apresentado formalmente à egrégora.

Todo este processo se faz necessário para que haja uma re-conexão, um religare, com a Natureza de forma mais natural e o encontro com a verdadeira harmonia seja mais tranqüilo. O resgate ao Sagrado em nossas vidas é assegurado e há, finalmente, o retorno as nossas origens e ao Todo no qual fazemos parte.

Texto escrito pelo Sacerdote Og Sperle

Fonte: http://uniaowiccadobrasil.org.br/definindo-a-wicca/ancestralidade

O bruxo Og Sperle Foto: Roberto Moreyra - extra.globo.comO bruxo Og Sperle Foto: Roberto Moreyra - extra.globo.com

Crenças

Crenças, um termo comum e ao mesmo tempo estranho para religiões pagãs. 


Quando falamos de crenças, pela influência Cristã, pensamos que crer em algo signifique apenas “acreditar na 

existência” ou “ter fé na existência”, sem a necessidade de se provar tal fato. 


Com isso, muitas pessoas quando leem sobre os Deuses pagãos, ou sobre os Elementais, indagam sobre como 

podemos acreditar (crer) em tais seres, já que eles aparentam ser tão fantasiosos em virtude de suas mitologias e lendas.


Imagem: huntersspnbr.blogspot.com


O que poucos compreendem é que nossos Deuses  não são invisíveis ou intocáveis, pelo contrário, eles estão 

presentes em cada uma de nossas ações e sensações, conversamos com eles e ouvimos (sim, ouvimos) suas 

respostas, em nossos ritos não apenas sentimos suas presenças em razão da fé, mas os vemos, lidamos com eles, 

recebemos mensagens, broncas, e deliciosos momentos de interação onde sentimos sua presença por completo, 

tanto externamente quanto internamente.


Logo, você que deseja conhecer as “crenças” Wiccanas, fique atento(a), nós só acreditamos naquilo que vive e é 

sentido dentro e fora de nós, que interage conosco em todos os campos e momentos de nossas vidas, nada do que 

vai ler abaixo é apenas uma lenda, ou uma forma diferente de ver as coisas, é a verdadeira forma como cada 

Wiccano trabalha sua religiosidade, e eles não acreditam que seja verdade, eles SABEM que é verdade.


"Família Old Religion"


Em: http://www.oldreligion.com.br/novo/conteudo/lista.asp?Qs_idAssunto=45

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Ostara - Equinócio de Primavera

O Equinócio da Primavera celebra a renovação da Terra e a chegada das flores.


Ostara é celebrado no Equinócio da Primavera que ocorre por volta de 20 de setembro no Hemisfério Sul e por volta 20 de março no Hemisfério Norte. 

O Equinócio da Primavera foi celebrado por inúmeras culturas através da história. Festivais para Hathor no Egito, Afrodite em Chipre, Eostre na Escandinávia e para Olwen na Bretanha entre os Celtas ocorriam nesta época do ano.

Em Ostara a Deusa se apresenta como a Donzela da Primavera e o Deus como um jovem Caçador ou Guerreiro. Sua união será consumada em Beltane onde a Deusa como a Terra e o Deus como o Sol trarão a germinação das sementes plantadas na época da Primavera após se unirem.

Uma das Tradições de Ostara é pintar ovos com símbolos e cores que representam o nosso desejo e depois plantá-los ou depositá-los no pé de uma árvore frondosa e florida. O ovo representa a semente de nossos sonhos e desejos que quando deixada sobre a Terra germinará nos concedendo bênçãos. Ostara representa o momento de união e amor entre a Deusa (Lua) e o Deus (Sol), pois é um período de igualdade e equilíbrio entre as forças da natureza. Isso indica também que é o momento ideal para fortalecer a energia de complementaridade entre feminino e masculino. É o momento de “plantar” e cultivar nossas “sementes”.

Ostara é uma noite de equilíbrio no qual dia e noite são iguais, com as forças da luz sobre as forças da escuridão. Algumas Tradições de Bruxaria vêem este Sabbat como um tempo de união entre o Deus e Deusa, quando a relação é consumada em Beltane. Outras Tradições porém, honram o Deus como um Caçador ou Guerreiro neste dia. Este é o Sabbat da fertilidade.
Por Claudiney Prieto

Fonte:http://cidade-de-venus.blogspot.com.br/





A Bruxa